Escola primária – qualidade de ensino

Resultado do PISA

Algumas perguntas sempre se repetem em nossas mentes. Será que a nossa mudança para o Quebec trouxe benefícios aos nossos filhos em relação a qualidade de ensino? Como os jovens estudantes do Canadá se saem em comparação ao resto do mundo? Esse post continua o assunto sobre a nossa experiência com a escola primária pública do Quebec, o foco agora é qualidade de ensino.

Como medir

A OECD faz a cada três anos um teste com adolescentes de 65 países do mundo para determinar o nível de ensino de diferentes regiões do mundo. Esse teste se chama PISA e está disponível na internet com todas a estatísticas possíveis.

Existem ressalvas quanto ao uso desse teste para comparar o desempenho de países entre si, alguns alegam que a diferença entre a forma em que o teste é aplicado em cada país pode resultar e resultado distorcidos, adina assim ele melhor indicador que eu encontrei para poder comparar a qualidade de ensino entre países.

O teste é aplicado para crianças de 15 anos, em três assuntos: matemática, leitura e ciência. E estudos mostram que o desempenho em matemática nessa idade vai determinar o desempenho universitário da população. A questão é: o Canadá se sai bem? E o Brasil e os EUA? E os países da Europa e Asia? Veja abaixo um resumo do resultado:

País Posição Geral Matemática Leitura Ciências
Hong Kong 3 561 545 555
Canada 13 518 523 525
Australia 19 504 512 521
UK 26 494 499 514
USA 36 481 498 497
México 53 413 424 415
Brasil 58 391 410 405

Não é de admirar, os primeiros lugares são acupados por países asiáticos, depois vem vários países da europa e, inserido no meio deles, o Canadá. O Brasil aparece entre os últimos – 58 em 65 – mas é preciso ressaltar foi o país que mais cresceu entre 2003 e 2012.

Para minha surpresa o relatório por provícia mostra que o Quebec se destaca. Se fosse um país separado – não que eu seja soveranista, pelo contrário – ficaria em sexto lugar no ranking, atrás apenas de países asiáticos, com impressionantes 536 pontos em matemática, a mesma média do Japão!

Minha opnião sobre o ensino

Ao ver estatísticas tem-se a impressão de que o ensino no Canadá é mais avançado. O estranho é que muitos de nós, pais-imigrantes-brasileiros, temos a impressão contrária. Eu acho que o ensino, principalmente de matemática, é lento em comparação ao currículo do Brasil, não que seja ruim, apenas parece que o currículo se move mais lentamente. Como então os jovens de 15 anos tem um melhor desempenho em matemática do que seus colegas brasileiros e mesmo acima de americanos e ingleses?

Talvez um currículo mais lento reflita em melhor aprendizado dos conceitos básicos. Em vez de mergulhar em algebra e decorar a taboada, os três primeiros anos do primário são investidos em construir a base. Desde o primeiro ano as crianças fazem sudoku como dever de casa, usam o papel quadriculado para calcular área e perímetro, são apresentados a conceitos de grandeza e simetria.

Como exemplo, minha filha só começou a decorar a taboada na quarta série, quando estudava no Brasil, a tabuada era decorada na segunda série. A ideia aqui é: aprenda a multiplicar primeiro, usando soma, ou com desenhos, ou com os dedos, agora que você sabe a base, pode decorar a taboada para ganhar tempo.

Por outro lado os alunos são mais exigidos na experessão escrita do que no Brasil e infinitamente mais exigidos na expressão oral! Fazendo apresentações orais desde o maternal (pré-escola). O resultado é que os aluno lêem melhor e compreendem melhor um problema de lógica ou de matemática. E, portanto, tem melhor desempenho na escola.

Igualdade social

Um outro fato interessante é que o ensino no Canadá é mais uniforme, isso é visivel pelos dados do PISA. Crianças de famílias menos privilegiadas tem acesso ao mesmo nível de ensino de outros mais ricos. O desnível entre ensino público e privado é menor – embora exista.

 

Os números do PISA mostram que nível sócio cultural da família tem baixa influência sobre o desempenho dos alunos no Canadá. Cerca de 9.4% da variação no resultado é explicada pela situação socio ecenômica. No Brasil 15.7% da variação é explicada pelo nível econômico, um resultado próximo da média mundial.

Outro elemento importante é a inclusão social, definida pela quantidade de alunos de diferentes níveis socioeconômicos que frequentam a mesma escola. O Canadá está em sexto no ranking, enquanto o Brasil tem o quinto  pior índice. Isso significa que, no Brasil, pobre estuda com pobre e rico estuda com rico.

Alunos resillientes

Alunos resilientes são aqueles que tem bom desempenho mesmo vindo de uma conjuntura socioeconômica desfavorável. No Canadá, 8,4% dos alunos deram “a volta por cima”, no Brasil o índice é de apenas 1,9%.

Ou existe uma falta absoluta de oportunidades, ou existe um um acomodamento por partes desses alunos que simplesmente desistem de remar contra a maré.

Livros x Dinheiro

Fatores de influência para um melhor resultado

Outra estatística calculada nesse estudo diz respeito ao impacto de cada fator socioeconômico no desempenho dos alunos. Os fatores que mais contribuem para a performance dos alunos no Brasil são a riqueza da família e o nível de emprego dos pais. Isso significa que quanto mais dinheiro ou quanto melhor é o emprego dos pais melhor o desempenho dos filhos.

No Canadá a riqueza influencia muito pouco no resultado. O fator de maior peso no desempenho dos alunos canadenses é quantidade de livros em casa! Pouco importa o emprego, o nível de estudo dos pais ou a riqueza, pelo contrário, o índice de influência da riqueza no desempenho dos alunos canadenses é zero.

Resumo

É comum ouvir, entre os amigos brasileiros, questionamentos sobre a escola pública no Canadá pois nós importamos do Brasil aquela preocupação em relação a dar aos filhos o melhor estudo possível. Sabemos que a escola particular tende a ser melhor, mas nem sempre. A diferença é pequena e as melhores escolas públicas tendem a ser melhores que as escolas particulares medianas.

Mas o que mais me conforta é aquilo que os números dessa pesquisa mostram: eu não preciso ser rico, ou ter o melhor emprego do mundo para que meus filhos tenham oportunidades de ter um ensino de qualidade. Pelo visto o segredo aqui é relaxar, dar oportunidade aos filhos de serem felizes, de aprender a compreender o mundo sem a pressão de ter que remar contra a maré. E não posso esquecer: temos que ter muitos livros em casa!

Links interessantes

Relatório PISA sobre o Canadá

Relatório PISA sobre o Brasil

Relatório PISA sobre igualdade social

12 opiniões sobre “Escola primária – qualidade de ensino

  1. Muito bom post, Sandro!
    De fato, o Canada no que diz respeito a maioria das estatisticas da OECD, eh o que eles falam de “stuck in the middle” – mas no meio dos países ricos – pra indicadores de saude e desenvolvimento infantil em geral tb.

  2. De fato, estando acostumados a uma metodologia tradicional nas escolas brasileiras, é comum estranhar a forma de ensino canadense, e até mesmo duvidar de sua eficiência. Porém, outras habilidades são mais valorizadas pelos canadenses, como o trabalho em grupo e a interpretação de situações e solução de problemas.

    Um abraço!

  3. Moro no canadá a 5 anos. Passei 4 deles em Québec e atualmente moro em Ontario. A qualidade do ensino em Ontario é muito superior à do Québec. Aqui as crianças são auxiliadas quando tem dificuldades e não segregadas como aconteceu em Québec, sem contar que a rejeiçao aos imigrantes é muito maior na provincia francofone.Este unico dado de que as notas em matematica foram melhores em Quebec nao mostra a realidade da escola primaria , já que a idade destes alunos era de 15 anos.Realmente, com algumas excessoes ( boas escolas em Québec, como a St.Michel), o ensimo fundamental em Ontario é o melhor que eu já vi.

  4. Humm… O final justifica os meios?? Ou seja, se objetivo for manter seu filho preso numa jaula, o Canadá em geral, e o quebec em específco, é o lugar ideal. Seu filho se formará achando que o deserto da ptagônia é uma região do saara que possui muitos patos. E que a segunda guerra mundial não tem nenhuma relação com as guerras modernas e o imperialismo dos EUA. Em uma sala de pós graduação da UQAM, alunos de mestrado de informática não sabem o que se encontra no núcleo de uma célula. Talvez se o seu filho ficar aqui aqui no québec a vida inteira, ele não faça feio perante os seus colegas quebecoises e canadenses, mas quando comparado com imigrantes qualificados, so vai lhes restar a discriminação. Eu conheço quebecoise de 28 anos que não entnede pq 1\20 é maior do que 1\500, dado que 500 é maior do que 20…

  5. Obrigado a todos pelos comentários.

    Como ressaltaram a Helena e o Igor, o ensino aqui não é perfeito, haja visto a taxa de abandono escolar e pessoas que se formam sem saber o básico. Se bem que gente desprovida intelectualmente existe em todo o lugar.

    Como explicar as notas no teste tão altas? Será que o teste é aplicado apenas nas melhores escolas? Repetentes e aqueles que abandonaram a escola antes dos 15 não são incluídos?

    • Olá Sandro,
      olha, o PISA, é um exemplo claro e fácil de se entender que não se deve fazer um julgamento ou tirar conclusões sobre algo, baseado somente nos resultados (ou gráficos). Para responder a sua pergunta o primmeiro passo seria entender como é montada a amostra que fará parte da análise estatística do PISA. Isso nos conduz a conclusões diferentes, olhando para o mesmo resultado. Por exemplo. Se 100 alunos são escolhidos ao acaso, independente do setor publico ou privado que estuda, no brasil haveria muito mais alunos de escola pública, pois existe uma probabilidade maior para esse grupo do que para escola privada. Logo, o resultado do pisa iria ser mais representativo do sistema educacional publico. Na China, eu não creio que existam escolas privadas. Como comparar a nota do PISA entre alunos hinses e o resultado brasileiro? Por outro lado, se for sorteios aleatórios de 50 anulos do plubico mais 50 do privado (que eu acho que seria correto) isso iria permitir uma análise mais distante do erro. Porém ainda existe um erro muito grande embutido pois as diferenças de qualidade de ensino no brasil são muito grandes. Por exemplo eu sou de salvador-Ba. Nessa cidade uma das escolas mais fortes (se não a melhor) é o Colégio Anchieta. Será que dá para vc concluir que o Anchieta é representado por essa nota 391 em matemática? Não creio. Será que essa nota representa os colégios que mais aprovam nos vestibulares do IME, ITA, USP, UNICAMP, FEDERAIS ? Não creio. Será que a nota de alunos aleatórios das melhores escolas do brasil seria mais baixa do que a nota da China por exemplo? Não sabemos. E essa nota da China, representa também as suas melhores escolas? Não sabemos. E no Canadá? Idem. Essas notas representam mais o setor público ou privado canadense? Não sei. O que sei é que as diferenças entre público e privado canadenses, não saó tão grandes quanto no brasil. E isso nos conduz a uma outra interpretação desses resultados. Me diga olhando para esses resultados PISA, vc concluiria que a melhor escola da sua cidade, seria inferior a média das escolas canadenses? Essa é a ideía do tópico – Será que a nossa mudança para o Quebec trouxe benefícios aos nossos filhos em relação a qualidade de ensino? Como se percebe é muito difícil tirar uma conclusão mais próxima da certeza, com esse estudo PISA. Do meu ponto de vista acho que a conclusão menos errada seria que se você for algûêm que teria um filho estudando no sistema público brasileiro, entáo a sua mudança para o Canadá trouxe benefíficios para o seu filho. Porém se seu filho estivesse estudando em uma boa escola privada no Brasil, a imigração não trouxe benefícios para ele, mesmo que aqui ele estude em colégio privado. Ao contrário a imigração trouxe malefícios. Mas existe um ponto de equlíbrio, onde o colégio que seu filho estudaria teria o mesmo nível do colégio daqui. Nesse ponto a imigração não trouxe benefício nem malefícios. …. Uffa !!! falei muito.

  6. Muito bom o texto e também muito boa a avaliação do Igor. Mas acredito Igor que o sistema educacional brasileiro é separatista. Entres as 10 melhores escolas classificadas no Enem no RJ e em SP todas são particulares e elitista. Mensalidades que chegam a R$3.000,00. Estatisticamente falando as chances de um estudante brasileiro médio ( economicamente ) ter uma boa formação é infinitamente mais distante que a de um canadense comum. Discordo com a frase do Igor que diz que se o filho tiver estudado em uma escola top brasileira a imigração pode ter sido prejudicial. Impossível. Até por que a educação ultrapassa os muros da escola. E por aqui do lado de fora da sala de aula, como na Bahia por exemplo, tem um metrô parado há mais de 10 anos, tem um dos piores índices de violência do mundo e de miséria. E aí não vai adiantar de nada saber física quântica ou saber onde está portugal… valeu amigos pelas infos

  7. Olá Rogério,
    então, o mundo é assim. Vc repetiu as minhas palavras. O colégio público brasileiro tem qualidade inferior mesmo. Veja, onde existe o público e o privado, o público sempre vai sair perdendo, pois caso contrário, no privado nunca haveria clientela. A minha frase quanto a escola top no brasil tem fundamento. A minha filha estuda em colégio privado em montreal . O primo dela estuda em colegio privado (e que não é o top) no brasil. Ele estuda nos Maristas. Não é o top mas está entre os melhores. Então vejamos. Ele estuda nos maristas, Matematica, portugues, ciencias, historia, geografia, artes, enfim, disciplinas normais de qualquer colegio brasileiro. Ela estuda frances, ingles e matematica. SOmente isso. Comprei livros de mateática do colégio Marista e trouxe para o canadá. Surpresa !!! Ela não consegue resolver muito bem os exercícios do livro. Nota: as notas dela na escola eu diria que possui em matemática 95% com A+ e o restante com A. Qual a conclusão que tiramos disso em relação ao PISA?

  8. Igor! Existe alguns erros na sua observação. Logo de cara você diz ” o mundo é assim”. Uma forma simplista de querer resumir um debate ao meu ver com pontos distintos. Eu não repeti suas palavras, por que o meu foco está no sistema público como um todo e nas condições de um aluno que represente a média do país. O mundo descrito por mim no cenário brasileiro não era assim há poucas décadas, tornou-se assim pela inércia de pais e da própria sociedade separatista. Grandes profissionais do país do passado e que atuam até hoje tiveram sua formação em escolas públicas, algo improvável nos dias atuais. Eu não discordo em você em nenhum ponto quando o assunto é a educação clássica. Matemática, português e por aí vai. Eu mesmo concordei contigo no quesito comprativo das escolas mais caras do país. Mas veja meu tom crítico em relação a educação do país. Nos a privatizamos e o estado parou de investir. Algo que não acontece no Canadá. O Canadá possui um sistema de poupança e você sabe melhor do que eu além de outros benefícios para crianças que vão até a fase adulta. 6 em cada 10 canadenses possuem algum tipo de formação pós-secundária e uma população de mais de um milhão em universidades atualmente. Qualquer comparativo com o Brasil é grotesco, por que vai alimentar como sempre ainda mais o separatismo. É preciso enxergar além muro. O sistema educacional brasileiro tem aumentado o gap cultural entre classes. Não sei você acompanhou atualmente a polêmica da professora da PUC sacaneando um cara no aeroporto aqui no país. Alunos que entram em universidades públicas são sempre alunos da escola privada. Tenho quatro primos aqui no Rio em Universidades públicas. Inclusive um deles estudou no Marista assim o primo da sua filha. As mensalidades dos garotos foram absurdas, algo impensável no país e quem tem que diminuir este buraco é o estado e não podemos deixar simplesmente para que o mercado regule, cruzar os braços e dizer, assim é a lei do oeste. Não Não e neste ponto o Canadá dá banho no pais. Inclusive este foi um dos pontos destacados pelo Sandro em seu texto. Aqui rico com rico e pobre com pobre. Aí este buraco pode até existir, mas não é tão grande. E mais. A educação clássica, Matemática, línguas e geografia são primordiais, essenciais sem questionamento. Mas elas por si só não formam bons cidadãos. E em termos de civilidade não vou nem comparar Canadá com Brasil que é uma baita sacanagem. Então volto a dizer. Estudando na melhor escola brasileira e numa média Canadense. Uma média Canadense ganha. O brasileiro só ganha se tiver uma formação humanista a parte, que vem de berço, vem de casa …..

    • Oi Rogério,
      veja, dizer que o mundo é assim não é a mesma coisa de dizer que eu concorde com a situação. Eu estou do seu lado. Concordo que os serviços públicos deveriam ser oferecidos da melhor maneira possível, de forma que o privado nem precisasse existir. POrém essa não é a realidade. Então voltamos a minha afirmação. O mundo é assim. E eu não aceito isso e faço a minha parte para poder mudar, se não o mundo, ao menos o mundo ao meu redor. Em relação a euducação é difícil estabelecer um ponto de equlíbrio. Talvez o que seja bom para mim não seja bom para vc. Depende de valores. Eu não sou nenhum grande profissional do brasil como vc disse, mas eu fiz meu segundo grau em escola publica -> Escola Técnica Federal. Difícil para entrar, mais difícil para sair. Hoje não acho que a qualidade do ensino esteja boa. O que a sociedade fez ou deixou de fazer é tema para uma outra discussão. O fato é que baseado nos meus parâmetros do que seja um bom sistema educacional (e eu incluo ai o sistema publico das escolas técnicas federais DA MINHA ÉPOCA) o sistema canadense não é bom. Esse é o tema do tópico. Talvez se vc tivesse uma criança estudando aqui no canadá, TALVEZ, vc tivesse uma opinião diferente. Como eu disse, o tema é muito abstrato e depende muito dos parâmetros pessoais para se julgar.

  9. Igor e Rogerio,

    A discussão é interessante mas acho que vocês estão de maneiras diferentes defendendo o mesmo ponto. O que eu entendi do Igor é que ele tem a impressão geral dos brasileiros de que o curriculo é mais devagar aqui no Canadá. E talvez isso seja a razão pela qual o resultado do PISA é melhor. Explico, o teste do PISA é de matemática básica aplicada, exatamente o que é o foco no Canadá.

    No Brasil estudantes de nível secundário tem que lidar com binômios, matrizes e equações de segundo grau, que aqui são ensinados no colège e na universidade. E não é isso que o PISA testa, sugiro vcs experimentarem as questões exemplo: http://www.oecd.org/pisa/test/form/

    A segunda questão é para Igor. Ontem meu filho que está no maternal (6 anos) veio contando que os portugueses, ao colonizar o Brasil, forçavam os índios a falarem português, e que os ingleses fizeram o mesmo com os Acadianos quando passaram a colonizar o Canadá, expulsando-os e até matando alguns. Perguntei onde ele aprendeu isso, ele disse na escola. Quando ele falou isso pensei no seu primeiro comentário.

    A pergunta que fica, na escola dos seus filhos não se ensina esse tipo de história e pensamento crítico? Na escola dos meus filhos eles estudam geografia e política de outros países, inclusive fiquei espantado de ver como meus filhos pequenos conheciam um monte de bandeiras na olímpiadas de inverno inclusive sabendo quais países ficavam em cada continente e algumas informações como a língua falada. Visto que eles não tem geografia como matéria na escola.

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